Ativista quilombola defende justiça climática e escuta ativa em projetos de filantropia

mar 18, 2025 | Publicações

Para Selma Dealdina, a filantropia deve se basear na escuta das demandas de comunidades quilombolas para colaborar com a luta por justiça climática.

Por Beatriz de Oliveira, do Nós, mulheres da periferia

Para discutir justiça climática a partir das comunidades quilombolas, é preciso primeiro entender que existe uma injustiça climática contra esses povos. É o que afirma Selma Dealdina, ativista quilombola do Quilombo Morro da Arara em São Mateus (ES), articuladora política na Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos (CONAQ) e organizadora do livro “Mulheres Quilombolas: territórios de existências negras femininas”. 

“Nós sempre demos esse alerta sobre as mudanças climáticas, mas não foi dada a devida importância. Então, chegamos hoje a uma situação em que somos atingidos mesmo fazendo o caminho contrário; de cuidar, preservar e viver em harmonia com a natureza”, pontua. 

Ela defende que a participação de quilombolas em espaços de decisão sobre o clima é fundamental e que a filantropia pode colaborar com essa luta por meio de projetos baseados na escuta das necessidades e desejos das comunidades. 

Segundo o Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem  1,3 milhão de pessoas quilombolas espalhadas por 1.696 municípios do país. No entanto, apenas 12,6% dessa população reside em territórios oficialmente delimitados. 

Territórios quilombolas têm grande contribuição na preservação ambiental, mas sofrem com diferentes ameaças. Um levantamento publicado em maio de 2024 pelo Instituto Socioambiental (ISA) em parceria com a CONAQ mostrou que 98,2% dos territórios quilombolas estão ameaçados por obras de infraestrutura, requerimentos minerários e por sobreposições de imóveis particulares. 

Confira a entrevista completa com Selma Dealdina. 

Nós, mulheres da periferia – Pela ótica de comunidades quilombolas, o que podemos entender por justiça climática? 

Selma Dealdina – Primeiro, precisamos entender o conceito de injustiça climática. Vivemos em uma sociedade injusta, que como consequência comete injustiças. Quando olhamos para os desmoronamentos de terra, por exemplo, os atingidos são sempre aquelas pessoas que estão protegendo o meio ambiente ou moradores de comunidades em situação de vulnerabilidade. 

Enquanto comunidades quilombolas, estamos buscando chegar na justiça climática, na qual sejamos tratados com igualdade. Temos consciência que o temos preservado é em razão dos povos originários, comunidades quilombolas e comunidades de povos tradicionais. São essas pessoas que protegem o ar, a terra e a água; porque não os vêem como mercadoria, mas sim como espaços de ancestralidade e de manutenção para as próximas gerações. 

Nós – Como as comunidades quilombolas são afetadas e encaram as mudanças climáticas? 

Selma Dealdina – É muito importante para nós, quilombolas, a forma de lidar com a terra. É sobre olhar para o tempo, para a chuva e para a lua para pensar as plantações. O que mais afeta as pessoas que vivem da agricultura é a incerteza sobre a chuva. É um sinal muito nítido para nós de que as mudanças climáticas estão acontecendo. 

Nós sempre demos esse alerta sobre as mudanças climáticas, mas não foi dada a devida importância. Então, chegamos hoje a uma situação em que somos atingidos mesmo fazendo o caminho contrário; de cuidar, preservar e viver em harmonia com a natureza. 

O nosso medo é que esse é um caminho sem volta. O que precisaremos fazer para recuperar tudo que foi queimado, desmatado, destruído? Esses impactos acontecem de forma muito violenta e isso expulsa o nosso povo da terra. Um rio que secou e uma terra que não produz fazem com que as pessoas busquem outras formas de sobrevivência e saiam dos lugares que sempre viveram, buscando outros espaços, que geralmente são os bairros periféricos. 

Nós – Olhando especificamente para as mulheres quilombolas, como tem se dado a atuação delas pela justiça climática? 

Selma Dealdina – Não tem como contar a história dos quilombos e de preservação desses espaços anulando a presença das mulheres. As mulheres estão presentes, inclusive, na forma política de tocar esses espaços. 

Algumas delas estão na academia, fazendo debates neste espaço, porque precisamos explicar o tempo todo o porquê precisamos de terras. Aqui, posso citar a Fran Paula, quilombola do Mato Grosso; a Nilce Pereira Pontes e a Maíra Rodrigues, do Vale do Ribeira (SP). 

Obviamente não posso deixar de citar aqui a Dona Bernadete Pacífico, que foi executada no ano passado com 22 tiros. Ela estava denunciando a grilagem de terras e a derrubada de áreas centenárias da comunidade Quilombo Pitanga dos Palmares, na Bahia. Dona Bernadete é uma vítima da violência e da injustiça climática. 

Nós, mulheres quilombolas, algumas na base e outras no contexto político, estamos lutando pela titulação dos nossos territórios. Estamos nesse campo de luta para continuar fazendo o que nos foi dado como missão, que é a salvaguarda desses territórios. Não é à toa que temos nomes como Tereza de Benguela, Dandara de Palmares, Zacimba Gaba e tantas outras mulheres negras quilombolas que fizeram esse enfrentamento. 

Nós – Por que é importante ter pessoas quilombolas em espaços de discussão e decisão sobre o clima, como a Conferência das Partes (COP)?

Selma Dealdina – Nossos corpos precisam estar nos espaços de decisão, esse ainda é um grande desafio. Infelizmente a COP ainda é um espaço branco, e a pauta ambiental no Brasil não é muito diferente disso, quem domina o assunto são, na grande maioria, homens brancos do sul ou sudeste do país. Precisamos enegrecer e racializar o debate ambiental. 

Nossos corpos, vozes e mentes precisam estar nesses espaços. Primeiro, para que as pessoas entendam que nós não somos mais apenas objeto de pesquisa; também queremos fazer a pesquisa. Sempre digo que não somos vulneráveis, mas o Estado brasileiro e o racismo nos deixou vulneráveis. 

Nós – De que formas a filantropia pode colaborar com comunidades quilombolas na luta pelo clima? 

Selma Dealdina – É importante se basear na escuta. Durante muito tempo, os projetos e as propostas foram baseadas de cima para baixo. Quando escutamos as pessoas que serão atendidas pelos projetos, temos a chance de errar menos. Construir em conjunto, de forma coletiva, democrática e justa é o diferencial. Quando a filantropia nos escuta, estamos indo pelo caminho certo. 

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